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sábado, 30 de abril de 2011

Os Exilados da Capella


A Constelação do Cocheiro apresenta uma grande estrela que recebeu o nome de Cabra ou CAPELA. A constelação é formada por um grupo de várias estrelas com grandezas diferentes, entre as quais se encontra CAPELA, que é de primeira grandeza, ou seja, a alfa da Constelaçao.
CAPELA é muitas vezes maior que o nosso Sol e se ele trocasse de lugar com Capela, nós mal o perceberíamos devido á distância que nos separa do Cocheiro. A constelação do Cocheiro dista cerca de 45 anos-luz da Terra, que transformados em quilômetros nos levaria ao número 4.527 seguido de 11 zeros,.
CAPELA está situada no hemisfério boreal e limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince, e, quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêmeos e Touro.
Conhecida desde a antigüidade, CAPELA é uma estrela gasosa, de matéria tão fluiídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos, segundo afirmou o astrônomo e físico inglês Arthur Stanley Eddigton (1882-1944).
A caminhada do homem em seu processo evolutivo tem sido longa e árdua. Para atingir o complexo de suas perfeições biológicas na Terra, teve o concurso de Espíritos exilados de um mundo melhor para o orbe terráqueo, Espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adâmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porque a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais a tolerava, em virtude de suas reincidências no mal.
Naquela época a Terra era habitada pelos "Primata hominus", vivendo dento de cavernas, usando instrumentos de sílex e por seu aspecto se aproximavam bastante do "Pithecantropus erectus". Foram então, as entidades espirituais que levando em consideração a necessidade de evolução do planeta, imprimiram um novo fator de organização às raças primigênias, dotando-as de novas combinações biológicas, visando o aperfeiçoamento do organismo humano. Quando essa operação transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava criada a raça humana, com todas as características e atributos inciais, a PRIMEIRA RAÇA-MÃE, que a tradição espiritual oriental definiu como : "espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes".
A SEGUNDA RAÇA-MÃE o planeta já se encontrava no final do seu terceiro período geológico, e já oferecia condições de vida favoráveis para seres humanos encarnados, uma vez que o trabalho de integração de espíritos animalizados nos corpos fluídicos já se processara. A SEGUNDA RAÇA- MÃE é descrita pela tradição esotérica como : "espíritos habitando formas mais consistentes, já possuidores de mais lucidez e personalaidade", porém ainda não fisicamente humanos. Esta segunda raça deve ser considerada como pré-adâmica. Eram ainda grotescos como seus antecessores símios, animilizados, peludos, enormes cabeças pendentes para a frente, braços longoss que quase tocavam os joelhos, andar trôpego e vacilante e olhas inexpressivo, onde predominavam a desconfiança e o medo. Alimentavam-se de frutas e raízes; viviam isolados, escondidos nas matas e rochas, fugindo uns dos outros. Não havia ainda laços de afetividade entre eles e procriavam-se indistintamente- ainda não eram humanos.
Sua evolução durou milênios, até que houvesse adaptação ao meio ambiente e um lento e custoso desabrochar da inteligência. Não havia ainda noção de família, não possuindo ainda qualquer noção de construção de abrigos, viviam em grutas e cavernas. Mais, tarde a necessidade de defenderem-se das feras e ou de outros grupos, levou-os a criar laços mais fortes entre aqueles que compartilhavam a mesma caverna ou grupos de cavernas e grutas, vindo assim a surgir a primeira noção de tribo ou grupo familiar. Regras começam a ser estabelecidas para o convívio visando a subsitência, procriação e defesa comum.


Em pleno período quaternário, ocorreu um resfriamento súibito da atmosfera, formando-se geleiras que cobriam a Terra. O homem ainda mal adaptado ao ambiente hostil, teve seus sofrimentos agravados com o frio intenso que adveio. Passou então a cobrir-se com peles de animais que abatia. Foi então que o institnto e as inspirações dos Asistentes Invisíveis levaram o homem à descoberta providencial do fogo. Esse elemento precioso ofereceu ao homem novos recursos de sobrevivência e conforto.
Prosseguindo o homem em sua caminhada evolutiva,, aperfeiçoando-se, deu ensejo ao surgimento da TERCEIRA RAÇA- MÃE, - com características físicas diferentes- porte agigantado, cabeça mais bem conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas, que caminhavam com mais aprumo e segurança. Em seus olhos surgem aogra mais acentuados lampejos de entendimento. Nasceram eles principalmente na Lemúra e na Ásia, eram nômades, prevalencendo entre eles a lei do mais forte. Porém, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, com chefes ou patriarcas. No que diz respeito ao aspecto religioso, eram ainda absolutamente ignorantes e fetichistas, pois adoravam por temor ou superstição as forças ou fenômenos que não podiam explicar, transformando-os em elementos bons ou maus- a serem idolatrados ou temidos.
Com a identificação de núcleos de homens primitivos já biologicamente apurados e prontos para receber os capelinos, foi iniciada então a série de "reencarnações punitivas " dos capelinos que veio a provocar sensível modificação no ambiente terrestre e o contraste material e intelectual entre os recém-encarnados e os homens , levou estes últimos a considereram os capelinos como super-homens, semideuses e este passaram a dominar os "terrícolas". No entato, o impulso trazido pelos capelinos logo se fez notgar em toda a incipiente civilização terrestre. Cidades começaram ser construídas, costumes mais brandos foram adotados, primeiros rudmentos de leis surgiram, utilização dos metais,etc.
Fonte:Edgard Armond-Os Exilados da Capella

Cromoterapia



    Com o estresse da vida moderna o ser humano precisa valorizar cada vez mais os momentos de paz e tranqüilidade, buscando uma vida mais equilibrada. É importante cuidar do corpo, mas também dos sentimentos e pensamentos, em um nível que possibilite ter qualidade de vida e bem estar, além de desenvolver potencialidades.
    Um dos caminhos é a busca do autoconhecimento como uma meta constante. A Cromoterapia é pois a ciência que emprega as diferentes cores para alterar ou manter as vibrações do corpo naquela frequência que resulta em saúde, bem estar e harmonia. A cor é fundamental em qualquer sistema de cura, quer o médico o saiba ou não. A cura pela cor é uma ciência divina! Desde tempos pré-históricos as pedras preciosas vem fascinando a humanidade. As escavações arqueológicas realizadas no mundo demonstram que em todos os lugares o Homem sempre colecionou pedras preciosas e de alguma forma sabia como usá-las.
    Além de sua beleza que vem fascinando o Homem atráves dos séculos, as pedras preciosas concentram energia que quando direcionadas para a conscientização e a realização trazem paz de espírito e inúmeros benefícios físicos.
    As cores como vibração energética, propagando-se em determinada frequência, produz mudanças químicas de forma sutil no ser humano, interferindo em seu metabolismo quer em nível físico ou emocional. Às vezes, nem fazemos idéia do quanto estamos sendo bombardeiados pelas cores no dia-a-dia.



Alguns exemplos das aplicações terapêuticas das cores são:
 
Vermelho: -adve rtência e guerra, mas também a vida, sol, chama e energia. Associa-se ao chakra sacral. Intensifica as funções do corpo estimulando o sistema nervoso e fortalecendo a atividade do fígado.De todas as cores é a mais poderosa, devendo ser usada com prudência. É vitalizante, estimulante e excitante, além de aumentar a pressão sanguínea. Pode estar associada ao perigo.
 
Laranja: - É a cor da alegria, podendo ser usada para dar mais vida a uma atitude. É antidepressiva, promove a boa digestão, beneficia a maior parte do sistema metabólico, rejuvenesce e vitaliza, podendo também elevar a pressão sanguínea. Associa-se às glândulas supra-renais.
 
Amarelo: - De forma isolada pode proporcionar perda de estabilidade, proteção, meta ou foco. Assim, pode encorajar o nervosismo e a incerteza. Seu uso é sugerido associado a outras cores. Desperta novas esperanças no caso de resignação de doentes que desistiram da cura; alguns terapeutas afirmam que o amarelo fortalece os olhos e os ouvidos além de ajudar na cura da artrite.
 
Verde: - Cor que deve ser usada com muito cuidado. Pode ser utilizada para desequilibrar as vibrações causadas pelo raio de uma doença. Associada ao chakra cardíaco, pode ser útil em problemas do coração, úlceras, dores de cabeça, casos de câncer e outros. Também pode estar associada afetivamente à paz, natureza, saúde, abundância, tranquilidade, equilíbrio, esperança e juventude. Harmoniza as flutuações do estado de espírito e provoca melhor equilíbrio nos casos de insatisfação e impaciência.
 
Turquesa: -Reanimadora e refrescante, calmante e suavizante. Tranquiliza o sistema nervoso e as inflamações, além de auxiliar na cura do eczema (glândula tireóide). Pode servir também como fortificante da pele.
 
Azul: - De todas é a mais curativa. Extremamente relaxante, traz paz, auxilia na remoção de dores de cabeça e enxaquecas e é útil em casos de asma. Materilamente está associada a frio, céu, gelo. Afetivamente, à verdade, intelectualidade, viagens, serenidade, infinito, meditação. Ajuda a baixar a pressão arterial.; assim como acalma e traz clareza mental.
 
Violeta: - Traz equilíbrio da consciência: dignidade e divindade, mas também estabilidade. Relaciona-se à mentalidade humana e pode remeter a uma integração como o espaço, com a concentração voltada para um fim específico (oração ou meditação). Eleva a auto-avaliação e a auto-estima de quem perdeu o senso da beleza humana, além de devolver o rítmo do sistema (glândula pineal).Purifica o organismo atuando de modo calmante sobre os músculos do coração e sobre os outros músculos do corpo. Também acalma a superexcitação nervosa. 
 
Magenta: -Leva à consciência espiritual, auxilia como equilibradora emocional e é estimulante supra-renal. É um agente que fortifica a aura ou as radioemanações do corpo químico. Seu uso é recomendável para propósitos especiais de transmutação dos reinos mais densos para o campo espiritual. Espécie de cor da realização.
 
Marron: - Cor da integração e do oferecimento, até do sacrifício. Materialmente, associa-se à outono, doenças e terra. Afetivamente, a melancolia, orações, etc.
 
Preto: - Atrai todas as vibrações para si, absorvendo-as. Funciona como um isolante. Trata-se da cor da auto-negação.
Fonte:bethynha.com.br


Bittencourt Sampaio



Quem ouve os primeiros acordes e versos da modinha "Tão longe de mim distante", de Carlos Gomes, impressionando-se com a sua beleza e a espiritualidade de sua poesia, está na verdade reverenciando também o trabalho de um dos maiores vultos do Espiritismo, de todos os tempos: Bittencourt Sampaio.
Sergipano, nascido na cidade de Laranjeiras, a 1º de fevereiro de 1834, Francisco Leite de Bittencourt Sampaio contava então apenas 25 anos (sua parceria com o autor da ópera "O Guarani" ocorreu em 1859), mas já foi suficiente para revelar ao público o que seria um dos grandes gênios da poesia brasileira. 

Segundo o prezado Zeus Wantuil, "não se sabe quando ele entrou para o Espiritismo, mas em 02 de agosto de 1873 já fazia parte da Diretoria do "Grupo Confúcio", primeira sociedade espírita surgida em terras cariocas. Lá desenvolveu sua mediunidade receitista, curando muitos doentes com remédios homeopatas. 
Mais tarde (1882), já na condição de grande amigo de Bezerra de Menezes, Bittencourt fez o prodígio de transformar todo o Evangelho de João em magníficos versos decassílabos, na obra "A Divina Epopéia", por sinal, a mesma estrutura poética utilizada por Dante Alighieri na sua "Divina Comédia", pérola da literatura universal. 
 





Advogado, jornalista, alto funcionário público e político ativo, foi deputado por sua província em duas legislaturas e Presidente (Governador) do Espírito Santo. Presidiu, também, a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Desencarnou no Rio de Janeiro, a 10 de outubro de 1895. 

Já de volta à vida espiritual, foi autor de dois grandes clássicos da literatura espírita: "Jesus Perante a Cristandade" e "Do Calvário ao Apocalipse", esta última o complemento para a obra "Os Quatro Evangelhos", de João-Baptista Roustaing, prometido pelos seus espírito autores desta última.
É apontado por Fred Figner, na obra "Voltei", como o responsável pelos estudos evangélicos na pátria de Ismael.
Por tudo que fez, por tudo que é, Bittencourt Sampaio é também ... Sal da Terra.

Fonte:netsaber.com.br

A Mestra Nada


hohan do Sexto Raio, ela sustenta os atributos divinos da paz, devoção, misericórdia, idealismo e cura.
Mestra Nada era uma das divindades protetoras do planeta Vênus que veio como voluntária, juntamente com Sanat Kumara, para servir no grande plano de ascensão espiritual terrestre. Ela passou por várias encarnações neste planeta, onde enfrentou muitos desafios e aperfeiçoou-se na Bondade e no Amor. Seu tempo é o Templo Rubi da Cura, no espaço etérico sobre a Arábia Saudita, de onde ela sustenta os atributos do Sexto Raio - devoção, compaixão, misericórdia, idealismo, sacerdócio e cura.
Numa de suas experiências terrestres, em Atlântida, foi sacerdotisa no Templo do Amor e advogada das crianças e dos injustiçados. Houve também uma passagem pela Mesopotâmia, na qual pertencia a uma família abastada e tinha duas irmãs de grande talento artístico para a dança e o canto. Diante de irmãs tão admiradas, a pequena Nada sentia-se inferior. Foi então que surgiu em sua vida a Mestra Caridade, que a ensinou a amar e a admirar as irmãs e a meditar em favor delas. Foi difícil para Nada manter-se em oração ainda criança, mas como resultado de sua doação as moças transformaram-se em expoentes das artes, ela própria aprendeu sobre o incomensurável amor e passou a ter uma vida de entrega ao Plano Divino.

Serviu no Templo da Ascensão em Luxor, no Egito, onde passou para a liberdade eterna, sob a direção do Mestre Serapis Bey, Chohan do Quarto Raio. Atuou também em vários grupos místico-religiosos no período da 1ª Grande Dispensação Crística (época de Jesus e logo após). Muito ligada ao Cristianismo, seguiu erguendo focos de irradiação do Amor Incondicional em comunidades, cidades e nações.
Por ocasião das grandes modificações internas na Grande Fraternidade Branca, Mestra Nada foi convidada, por seus reconhecidos méritos, a ser a Chohan do Sexto Raio, cargo que recebeu do Mestre Jesus.
É membro do Conselho Cármico e influencia muito os destinos da atual humanidade terrestre. Também atua energeticamente sobre o Brasil, na região de Brasília, no Templo da Lei e da Libertação. Mestra Nada vibra em todos os matizes do Raio Rosa, do Grande Amor, passando pelo Rosa Magenta e chegando ao profundo Vermelho-Rubi da Graça, da Compaixão e da Caridade.

Diz a Mestra Nada:
"Plantai vossas raízes profundamente na Chama de vossos corações, de onde vos vem todo sustento: as batidas de vosso coração, a cura do vosso corpo, a abundância às vossas mesas, o teto sobre vossas cabeças. Quando as vossas raízes permanecerem implantadas em Deus, quando não mais procurardes externamente por alimento espiritual ou mesmo terreno, então os homens avistarão vossos frutos. O que fizerdes em segredo tornar-se-á conhecido e quem tiver a capacidade de ver, verá. Os homens virão a nós, admirados e confusos, mas com um quê de esperança em seus corações. Pensai em Mim, em Nada, e amai-os livremente."
Fonte:templodeyris.com.br

O Zen-Budísmo


É uma das religiões mais antigas que existe, proveniente do Budismo. O Zen-Budismo originou-se de uma escola de meditação do Budismo, que foi introduzido no Japão no século 7 de nossa era. Hoje conta com cerca de 5 milhões de fiéis em todo o Japão, sendo que nos Estados Unidos, a estimativa é de 100 mil adeptos. Os partidários do Zen remontam sua origem ao Buda, que comunicou a um de seus discípulos, Mahakasyapa, o que mais tarde se tornou conhecido como a "doutrina da mente do Buda". O Buda, segundo a lenda, apanhou apenas a flor em silêncio, comunicando desta forma o fragmento místico de sua mente. Esta é a razão para a importância dada no Zen-Budismo à "mente do Buda". O Zen-Budismo é muito parecido com o Budismo, porém difere num aspecto clássico, que ensinava que diversos ciclos de reencarnação eram habitualmente necessários para alcançar o nirvana. Os discípulos do Zen acreditamm que se trata de uma possibilidade atual e presente.
Os dois grande divulgadores do Zen no Japão foram Eisai, que fundou o culto Rinzai em 1191, e Dogen, que fundou a seita Soto em 1227. O objetivo principal da seita Rinzai era proteger o Japão, enquanto a seita Soto acentuava a centralização do poder nas mãos do imperador. Desta forma, o Zen penetrou na intimidade do povo japonês. Nos Estados Unidos, o Zen nunca foi levado muito à sério pelos cristãos. Provavelmente porque há alguns anos atrás, o Zen-Budismo era associado ao movimento beatnik, do qual faziam parte os rapazes e moças que circulavam pelo bairro de Greenwich Village e que não se recomendavam por sua aparência anticonvencional. Mas a verdade é que os beatniks nunca tiveram mais do que uma visão superficial do Zen-Budismo, o entusiasmo pelo culto não passava de um jeito de justificar sua falta de moral e de responsabilidade. O Zen, contudo, não deve ser considerado superficialmente. Para o discípulo verdadeiro do Zen, os ensinamentos do Buda colocaram o homem na eternidade no momento presente. A realidade é intemporal, o "homem descobrirá sua integridade se reagir com um ato instintivo ao 'agora'". 

 

Considerado sob esse ponto de vista, o Zen é revolucionário, afirmando que a iluminação genuína decorre do esclarecimento e da simplificação mediante a prática dos valores antigos de tempo e da experiência, dependentes da experiência extrema, o "agora". Richard Mathison escreveu no livro Faiths, Cults and Sects of America:
"O Zen é brusco no seu ensinamento, dirigindo-se às raízes da inconsistência. Exige ação de um tipo curioso. Só pode ser praticada quando for simples, natural e inteiramente correta. Encontra a verdade ao se afastar do erro, e não ao descobrir um caminho novo." Esta filosofia mística, por estranho que pareça, possui grande semelhança com o cristianismo primitivo. Assim como os fundamentalistas ardentes que aguardavam a segunda vinda do Cristo, que traria o paraíso à Terra, o ideal do Zen-Budismo é o indivíduo atingir uma condição paradisíaca e santa na Terra. O koan, que remonta ao século 12, quando foi inventado para testar a compreensão do aluno e sacudir sua inteligência, não é mais praticado hoje em dia no Japão pelos mestres do Zen. 
Ora, não se pode alcançar o satori - a compreensão irracional e intuitiva da realidade - sem praticar primeiro os exercícios do koan. O Zen é um paradoxo dentro de um paradoxo, uma doutrina mística que de certa forma, zomba de todas as outras doutrinas e dogmas convencionais. Esta filosofia mística explica assim como um praticante do Zen pode ficar sentado de pernas cruzadas, durante horas, contemplando nada mais complexo do que uma pétala de flor ou pedra. Para o Zen, a realidade não é uma verdade objetiva, mas um reflexo subjetivo, que se torna realidade somente se ele consentir em participar da sua manifestação. O Zen não possui um fundamento teológico muito firme, a não ser por implicação e interpretação. Alguns estudiosos dizem que o Zen não ensina nada, ele apenas aponta o caminho. O Zen é uma doutrina filosófica. Uma vez que rejeita os aspectos sobrenaturais de tantas outras, é facilmente aceito pela mentalidade ocidental. O objetivo final do zen é a libertação da vontade, de maneira que todas as coisas fluam numa sequência intimamente ligada.
Fonte:oapocalipse.com

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Árvore do Evangelho e o Brasil


"Foi após esta época, no último quartel do século XIV, que o Senhor desejou realizar uma de suas visitas periódicas à Terra, a fim de observar os progressos de sua doutrina e de seus exemplos no coração dos homens.
Anjos e Tronos lhe formavam a corte maravilhosa. Dos Céus à Terra, foi colocado outro símbolo da escada infinita de Jacob, formado de flores e de estrelas cariciosas, por onde o Cordeiro de Deus transpôs as imensas distâncias, clarificando os caminhos cheios de treva. Mas, se Jesus vinha do coração luminoso das esferas superiores, trazendo nos olhos misericordiosos a visão dos seus impérios resplandecentes e na alma profunda o ritmo harmonioso dos astros, o planeta terreno lhe apresentava ainda aquelas mesmas veredas escuras, cheias de lama da impenitência e do orgulho das criaturas humanas, e repletas dos espinhos da ingratidão e do egoísmo. 
Embalde seus olhos compassivos procuraram o ninho doce do seu Evangelho; em vão procurou o Senhor os remanescentes da obra de um dos seus últimos enviados à face do orbe terrestre. No coração da Úmbria haviam cessado os cânticos de amor e fraternidade cristã. De Francisco de Assis só haviam ficado as tradições de carinho e de bondade; os pecados do mundo, como novos lobos de Gúbio, haviam descido outra vez das selvas misteriosas das iniqüidades humanas, roubando às criaturas a paz e aniquilando-lhes a vida.
- Helil - disse a voz suave e meiga do Mestre a um dos seus mensageiros, encarregados dos problemas sociológicos da Terra - meu coração se enche de profunda amargura, vendo a incompreensão dos homens, no que se refere às lições do meu Evangelho. Por toda parte é a luta fraticida, como polvo de infinitos tentáculos, a destruir todas as esperanças; recomendei-lhes que se amassem como irmãos, e vejo-os em movimentos impetuosos, aniquilando-se uns aos outros como Cains desvairados.
- Todavia - replicou o emissário solícito, como se desejasse desfazer a impressão dolorosa e amarga do Mestre - esses movimentos Senhor, intensificaram as relações dos povos da Terra, aproximando o Oriente e o Ocidente, para aprenderem a lição da solidariedade nessas experiências penosas; novas utilidades da vida foram descobertas; o comércio progrediu além de todas a fronteiras, reunindo as pátrias do orbe. Sobretudo, devemos considerar que os príncipes cristãos, empreendendo as iniciativas daquela natureza, guardavam a nobre intenção de velar pela paisagem deliciosa dos Lugares Santos.
- Mas - retornou tristemente a voz compassiva do Cordeiro - qual o lugar da Terra que não é santo? Em todas as partes do mundo, por mais recônditas que sejam, paira a bênção de Deus, convertida na luz e no pão de todas as criaturas. Era preferível que Saladino guardasse, para sempre, todos os poderes temporais na Palestina, a que caísse um só dos fios de cabelo de um soldado, numa guerra incompreensível por minha causa, que, em todos os tempos, deve ser a do amor e da fraternidade universal.


 Prossegue o diálogo fraterno; a certa altura, volta Jesus a indagar:
- "Helil - pergunta ele - onde fica, nestas terras novas, o recanto planetário do qual se enxerga, no infinito, o símbolo da redenção humana?
- Este lugar de doces encantos, Mestre, de onde se vêem, no mundo, as homenagens dos Céus aos vosso martírios na Terra, fica mais para o sul.
E, quando, no seio da paisagem repleta de aromas e de melodias, contemplavam as almas santificadas dos orbes felizes, na presença do Cordeiro, as maravilhas daquela terra nova, que seria mais tarde o Brasil, desenhou-se no firmamento, formado de estrelas rutilantes, no jardim das constelações de Deus, o mais importante de todos os símbolos.
Mãos erguidas para o Alto, como se invocasse a bênção de seu Pai para todos os elementos daquele solo extraordinário e opulento, exclama Jesus:
- Para esta terra maravilhosa e bendita será transportada a árvore do meu Evangelho de piedade e de amor. No seu solo dadivoso e fertilíssimo, todos os povos da Terra aprenderão a lei da fraternidade universal. Sob estes céus serão entoados os hosanas mais ternos à misericórdia do Pai Celestial. Tu, Helil, te corporificarás na Terra, no seio do povo mais pobre e mais trabalhador do Ocidente; instituirás um roteiro de coragem, para que sejam transpostas as imensidades desses oceanos perigosos e solitários, que separam o velho do novo mundo. Instalaremos aqui uma tenda de trabalho para a nação mais humilde da Europa, glorificando os seus esforços na oficina de Deus. Aproveitaremos o elemento simples de bondade, o coração fraternal dos habitantes destas terras novas, e, mais tarde, ordenarei a reencarnação de muitos Espíritos já purificados no sentimento da humildade e mansidão, entre as raças africanas, para formarmos o pedestal de solidariedade do povo fraterno que aqui florescerá, no futuro, a fim de exaltar o meu Evangelho, nos séculos gloriosos do porvir. Aqui Helil, sob a luz misericordiosa das estrelas da cruz, ficará localizado o coração do mundo!"
Do livro Brasil, Coração do mundo, Pátria do Evangelho
Espírito - Humberto de Campos
Médium - Francisco Cândido Xavier

Jesus no Lar



O culto do Evangelho no Lar aperfeiçoa o homem.
O homem aperfeiçoado ilumina a família.
A família iluminada melhora a comunidade.
A comunidade melhorada eleva a nação.
O homem evangelizado adquire compreensão e amor.
A família iluminada conquista entendimento e harmonia.
A comunidade melhorada produz trabalho e fraternidade.
A nação elevada orienta-se no direito, na justiça e no bem.
Espiritismo sem Evangelho é fenômeno ou raciocínio.
O fenômeno deslumbra. O raciocínio indaga.
Descobrir novos campos de luta e pensar em torno deles não expressa tudo.
Imprescindível conhecer o próprio destino.
Não basta, pois, a certeza de que a vida continua infinita, além da morte.
É necessário clarear o caminho.
Do Evangelho no lar, depende o aprimoramento do homem.
Do homem edificado em Jesus Cristo depende a melhoria e a redenção do mundo.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Nosso Livro.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.


O Logos Solar da Terra



Nosso sistema solar recebe um nome esotérico chamado: Sistema solar de Ors.
Todo sistema solar possui uma parte espiritual, pois este é o motivo da Criação, propor condições para o desenvolvimento espiritual das essências, nosso sistema em particular possui um regente espiritual que tem seu trono situado nas dimensões superiores, seu nome é Ors, mas é conhecido pela maioria dos seres como Logos Solar, Logos quer dizer principio e unidade. O Logos Solar é responsável pelo desenvolvimento físico e espiritual de todos os habitantes deste sistema. A estrela central Sírius de nossa galáxia também possui um regente e é conhecido como Deus Sirius, e foi por ordem deste que foi enviado ao nosso planeta já fazem milhões de anos a conhecida expedição organizada pelos Arcanjos Loigos e Sakaki, que tinham o objetivo de estudar o motivo pelo qual nosso planeta não conseguia se estabilizar, esta foi a idade da humanidade Lemuriana, o Logos Solar nesta época atuou intensamente em prol da humanidade, mesmo assim não conseguiu impedir a queda sexual  Lemuriana e evitar a expulsão desta do ÉDEN.
Durante a humanidade Atlante, o Logos Solar foi o Ser executor da Lei em nosso planeta, lutou bravamente em tentar levantar novamente a humanidade, mas a Atlântida sucumbiu lamentavelmente, pois a luta entre as forças  do bem e do mal misturado com magia e alta tecnologia, fez afundar o continente e uma nova realinhagem dos eixos fez nascer novos continentes e novamente a Terra estava preparada para receber a quinta raça, a ARIANA, neste período o Logos Solar baixou e enviou seu bodhisatwa a reencarnar novamente em nosso mundo, o objetivo era aprender ainda mais entre a luta do bem e do mal, o resultado: adquiriu mais Luz, mais Poder, mais Sabedoria, foi uma reencarnação teste para a mais alta missão que seria realizada por um mestre: mostrar publicamente no mundo físico o trabalho de cristificação . Estava para ocorrer em nosso planeta o maior evento cósmico que mudaria para sempre nossa história. 

Sanat Kumara,o nosso Logos Solar
 Cerca  de 2000 anos atrás reencarnava o mestre Ors, seu bodhisatwa recebeu o nome de Jeshua Ben Pandira, mais conhecido como Jesus Cristo. Jeshua tinha a missão de entregar o ensinamento do despertar da Consciência através do AMOR, pois o Logos Solar, o Cristo Jesus pertence ao Raio do Amor, entregou o ensinamento através de parábolas, de linguagem simbólica para o grande público, mas de maneira aberta para os mais chegados, e durante sua peregrinação obteve cerca de 72 discípulos,  sendo 12 principais, todos eram mestres de Mistérios Maiores e um chamava a atenção: Judas Iscariotes. Todo o drama reuniu milhares de iniciados deste mundo e de outros, tudo tinha que sair perfeito, o ensinamento não serviria apenas para a humanidade terrestre, mas para todo o cosmos. 
Era o marco de nossa história, infelizmente a chamada Bíblia Sagrada, foi inúmeras vezes adulterada a fim de manter em segredos os ensinamentos do Logos Solar e ao mesmo tempo atender aos interesses de religiões que se dizia Cristã, era o inicio da destruição do Cristianismo de Jesus Cristo, se opuseram a isto os antigos Selênios ou Gnosticos que devido a este fato foram perseguidos, mortos e torturados pela Santa Igreja. O ensinamento do Logos Solar foi então selado, e somente alguns poucos tinham acesso ao verdadeiro Conhecimento, estes se refugiaram nas florestas, ou em cultos secretos, em ordens herméticas e difundiram o ensinamento de lábios a ouvidos. Sobre a vida de Jeshua ou de Jesus, pouco se tem revelado, Jesus foi um homem totalmente Desperto, e durante seu anos áureos da juventude praticou intensamente a magia sexual nos templos do antigo Egito, trabalhou intensamente no despertar de KUNDALINI, e ensinou um poderoso mantra para o desdobramento astral: FARAON.



Quem quiser aprender a sair em astral conscientemente deve adormecer cantando este mantra:
FAAAAAAAAAA RRRRRRRRRRRRAAAAAAAAA OOOOOOOOONNNNNNNNN (clique). Fique na posição de barriga para cima com os joelhos dobrados em direção ao céu e as palmas das mãos viradas para cima, entoe o mantra até adormecer. PRONTO a saída astral se dá naturalmente agora peça ao seu Deus Interno que o leve até o Logos Solar.
O Logos Solar é o regente do planeta Sol, sim no esoterismo o sol e a lua são planetas, a lua recebe nome de Selene e é regida pelo Arcanjo Gabriel.O Sol é regida pelo Arcanjo Michael (Logos Solar) 
Podemos e até devemos solicitar ajuda ao Logos Solar para o despertar de nossa essência. O Logos Solar é considerado a Hierarquia mais elevada de todo o Cosmos e ajuda a todo que realmente de coração que lhe faz pedidos, devemos sempre pedir Força, Sabedoria e Proteção, mas bem é sabido que de barriga vazia não se aprende nada, portanto devemos sempre pedir aquilo que realmente precisamos, pois cada um tem sua história, cada um tem suas necessidades, e cada um tem seus Karmas. Ele pode curar qualquer doença -especialmente aquelas do coração- e perdoar qualquer karma desde que a pessoa realmente esteja apta a renunciar seus egos e eliminá-los, é claro que tudo isso se processa de acordo com a Vontade da Lei Divina, pois este bendito ser jamais cometeria o crime de desobedecer uma Lei superior, mas basta ele interceder por nós e nossa vida mudará radicalmente. O Logos Solar não quer seguidores, ele quer que aprendamos a seguir a nós mesmo ou seja ao nosso Deus Interno e ao nosso Cristo Intimo.

  
PRÁTICA
Sentado confortavelmente devemos nos concentrar em nosso coração e pedir ao nosso Pai Interno:
“Pai meu, Deus meu rogo-te com minha alma e meu coração, sai de meu corpo e translada-te até o templo coração do Planeta Sol (expira-se imaginando uma luz azul saindo da boca). –Agora faça a seguinte saudação: dobre os braços e coloque-os sobre o peito (o esquerdo sob o direito, isto é, o direito fica sobre o esquerdo, com as mãos abertas, encha os pulmões, agora incline-se para o lado direito e pronuncie: JAKIN, incline-se agora para o lado esquerdo e pronuncie: BOAZ – Pai meu agora daí o sete passos sagrados ao interior do templo e prostra-te de joelhos ante o Venerável Logos Solar e faça o seguinte pedido:...........
Meu Senhor. Amém. Que se faça a Vontade da Lei Divina e não a minha.
Pai meu, Deus meu voltai a mim –agora se inspira imaginando um luz azul penetrando por nossa narina." 
Os resultados não demoram por acontecer, desde que se tenha paciência, fé e tenacidade, normalmente o Logos Solar começa a provar a pessoa e se ela tem merecimento, o que pediu será atendido. 
Existe ainda uma outra prática que se realiza com o Logos Solar, trata-se da Cadeia Cósmica que se realiza todo dia 27 de cada mês nos mundos internos. Na madrugada deste dia, o Logos solar invoca toda a estudantada verdadeiramente esotérica para participar desta cadeia, e lá podemos nos prostrar diante deste Venerável Mestre e pedir o que quisermos. Para os iniciantes que ainda não conseguem sair em astral conscientemente, devem na noite do dia 26 ir dormir mais cedo e pedir assim ao Pai Interno: “Pai meu, Deus meu rogo-te leva-me hoje até a Cadeia Cósmica e quando eu estiver diante do Logos Solar eu peça o seguinte: ....... .Meu Senhor. Amém.
Peça também para que a Dama das Recordações dê a lembrança de todos os sonhos e experiências oníricas. Ao acordar fique algum tempo sem se mexer, isso ajuda nas lembranças de nossas experiências astrais.
Fonte:ocaminhodonirvana.net

São Jorge,o Cavaleiro de Cristo


São Jorge (275 - 23 de abril de 303) foi, de acordo com a tradição, um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). É imortalizado no conto em que mata o dragão e também é um dos Catorze santos auxiliares. Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, sua memória é celebrada dia 23 de abril como também em 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele na Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I.
É o santo padroeiro em diversas partes do mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros, do S.C Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões.
 De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.


O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).

Túmulo de S.Jorge,na Lida,Israel
 Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.

 

A lenda do Dragão

Baladas medievais contam que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuia três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.


 De acordo com a outra versão, Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura. Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la. Jorge foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súditos se converteriam ao cristianismo. Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo. Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois. Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.
 O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.
A relação entre o santo e a lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos. Diz a tradição que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda. Fonte:wikipédia

O Verdadeiro Sacrifício de Jesus



Jesus sempre viveu em si mesmo os ensinamentos e conceitos salvadores ensinados ao homem terreno.A consumação de seu holocausto na cruz foi o coroamento messianico e a confirmação inconfundível de toda a sua doutrina recomendada à humanidade e sem derrogar as leis do mundo material.Era um anjo exilado do Céu,viveu junto aos terrícolas,lutando na vida humana com as mesmas armas,sem privilégios especiais e sem recorrer as Energias Celestiais para se eximir das angústias e suas dores.
O seu programa na Terra destinou-se a libertar tanto o sábio quanto o rico,o inculto e o pobre,por isso enfrentou as mesmas reações comuns a todos os homens,suportando as tendencias instintivas e os impulsos atávicos,próprios de sua constituição biológica hereditária ,embora lhe atribuissem uma linhagem exepcional da estirpe de David.


 O Mestre mobilizava todos os recursos possíveis para evitar uma desencarnação prematura,cujo corpo de carne se ressentia do potencial elevado das vibrações sidéreas emitidas pelo seu espírito angélico.Ele vivia,em alguns minutos,pensamentos,emoções,angústias e ansiedades que os terrícolas não conseguiam viver em uma existencia.O ritmo do metabolismo de sua vida espiritual ultrapassava o limite áurico de toda a humanidade,seus raciocínios transbordavam fora do tempo e do espaço,exaurindo-lhe o cérebro.Jesus era como um raio de sol,tentando se acomodar numa vasilha de barro.A sua mente vivia hipertensa,cujo impacto se descarregava sobre os plexos nervosos,lhe oprimindo o cérebro,nervos sangue e vasos capilares,resultando em hiatos na rede circulatória.Então ele recorria aos jejuns periódicos,a fim de seu espírito conseguir maior liberdade nessas fases de desafogo da matéria.Outras vezes,o organismo vertia suor e sangue,compensando com essa descarga imediata de humores,a perigosa tensão psicofísica.


Jesus foi eleito para sua amorosa missão,por ser um "Avatar" da Esfera dos Amadores,pois somente um espírito desse quilate seria capaz de tanto amor e renúncia.Tambem por ser capaz de vibrar em tanta sintonia com o Cristo Planetário de nosso planeta.
Seu maior sacrifício foi a descida planetária,pois,elevado que era não teria mais nenhuma necessidade de descer a Terra em missão sacrificial por não ter culpas Kármicas a resgatar,tenha então uma distancia de milenios e milenios de nós.Sua descida foi prevista e fixada durante a elaboração do "Grande Plano" uma descida dolorosa á densidade sombria,dolorosa ,sofredora,qual ave que mergulha no visgo do pantano.Para vencer a distancia vibratória foi preciso um esforço indescritivel de "autoredução",como aprisionar um raio de sol  em um vaso de barro.Assim,éle veio e deixou sua mensagem na Terra,cujo governo espiritual lhe pertence.
Fonte:Ramatís:O Sublime Peregrino

domingo, 17 de abril de 2011

As Valkírias



Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (em tradução literal significa "as que escolhem os que vão morrer"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.
As valquírias eram belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.
 
 As valquírias escoltavam esses heróis, que eram conhecidos como Einherjar, para Valhala, o salão de Odin. Lá, os escolhidos lutariam todos os dias e festejariam todas as noites em preparação ao Ragnarok, quando ajudariam a defender Asgard na batalha final, em que os deuses morreriam. Devido a um acordo de Odin com a deusa Freya, que chefiava as valquírias, metade desses guerreiros e todas as mulheres mortas em batalha eram levadas para o palácio da deusa.
As valquírias cavalgavam nos céus com armaduras brilhantes e ajudavam a determinar o vitorioso das batalhas e o curso das guerras. Elas também serviam a Odin como mensageiras e quando cavalgavam como tais, suas armaduras faiscavam causando o estranho fenômeno atmosférico chamado de Aurora Boreal.
 
 
 
As valquírias originais eram Brynhild ou Brynhildr ("correspondente de batalha", muitas vezes confundida Brunhilde, da Saga dos Nibelungos),Sigrun ("runa da vitória"), Kara, MistSkogul ("batalha"), Prour ("força"),Herfjotur ("grilhão de guerra"), Raogrior ("paz do deus"), Gunnr ("lança da batalha"), Skuld ("aquela que se torna"), Sigrdrifa ("nevasca da vitória"),SvanaHrist ("a agitadora"), Skeggjold ("usando um machado de guerra"), Hildr ("batalha"), Hlokk ("estrondo de guerra"), Goll ou Göll("choro da batalha"), Randgrior ("escudo de paz"), Reginleif ("herançados deuses"), Rota ("aquela que causa tumulto") e Gondul ou Göndul ("varinha encantada" ou "lobisomem").
Richard Wagner compôs uma imponente ópera chamada "As Valquírias" (Die Walküre).
Fonte:Wikipédia

Platão



Platão (428/427 a.C – 347 a.C) foi um filósofo grego, discípulo de Sócrates, fundador da Academia e mestre de Aristóteles. A sua filosofia é de uma grande importância e influência. Platão dedicou-se a vários temas, entre eles a ética, a política, a metafísica e a teoria do conhecimento.
Em linhas gerais Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contacto permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é uma realidade permanente, imutável, igual a si mesma.
A segunda são todas as coisas que nos afectam os sentidos, são realidades dependentes e mutáveis.
 
 

Esta concepção platónica é conhecida por Teoria das Ideias ou teoria das Formas.
Platão também elaborou uma teoria gnosiológica ou seja, uma teoria que explica como se pode conhecer as coisas, ou ainda, uma teoria do conhecimento. Segundo ele, ao ver um objecto repetidas vezes, uma pessoa lembra-se aos poucos da Ideia daquele objecto, que viu no mundo das Ideias. 
 

 Para explicar como se dá isso, Platão recorre a um mito que diz que, antes de nascer a alma de cada pessoa vivia no mundo das Ideias. Quando uma pessoa nasce a sua alma é lançada para a Terra. Com o impacto a pessoa esquece tudo o que adquiriu no mundo das ideias e só volta a lembrar-se quando um objecto lhe aparece de diferentes formas, aí ela recorda-se da ideia desse objecto. Essa recordação, para Platão designa-se de anamnesis, ou Reminiscência.
Fonte:alfafilos.blogspot.com

sábado, 16 de abril de 2011

Caminhos do Coração



Multiplicam-se os caminhos do processo evolutivo, especialmente durante a marcha que se faz no invólucro carnal. Há caminhos atapetados de facilidades, que conduzem a profundos abismos do sentimento.
Apresentam-se caminhos ásperos, coalhadas de pedrouços que ferem, na forma de vícios e derrocadas morais escravizadores.
Abrem-se, atraentes, caminhos de vaidade, levando a situações vexatórias, cujo recuo se torna difícil.
Repontam caminhos de angústia, marcados por desencantos e aflições desnecessárias, que se percorrem com loucura irrefreável.
Desdobram-se caminhos de volúpias culturais, que intoxicam a alma de soberba, exilando-a para as regiões da indiferença pelas dores alheias.
Aparecem caminhos de irresponsabilidade, repletos de soluções fáceis para os problemas gerados ao longo do tempo.
Caminhos e caminhantes!
Existem caminhos de boa aparência, que disfarçam dificuldades de acesso e encobrem feridas graves no percurso.
Caminhos curtos e longos, retos e curvos, de ascensão e descida, estão por toda parte, especialmente no campo moral, aguardando ser escolhidos.
Todos eles conduzem a algum lugar, ou se interrompem, ou não levam a parte alguma... São, apenas, caminhos: começados, interrompidos, concluídos...
*
Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir.
Ao fazê-lo, repassa pela mente os objetivos que persegues, os recursos que se encontram à tua disposição íntima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir.
Se possível, opta pelos caminhos do coração.
Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha à frente esperando por ti.
*
O homem estremunha-se entre os condicionamentos do medo, da ambição, da prepotência e da segurança que raramente discerne com correção.
O medo domina-lhe as paisagens íntimas, impedindo-lhe o crescimento, o avanço, retendo-o em situação lamentável, embora todas as possibilidades que lhe sorriem esperança.
A ambição alucina-o, impulsionando-o para assumir compromissos perturbadores que o intoxicam de vapores venenosos, decorrentes da exagerada ganância.
A prepotência anestesia-lhe os sentimentos, enquanto lhe exacerba as paixões inferiores, tornando-o infeliz, na desenfreada situação a que se entrega.
A liberdade a que aspira, propõe-lhe licenças que se permite sem respeito aos direitos alheios nem observância dos deveres para com o próximo e a vida; destruindo qualquer possibilidade de segurança, que, aliás, é sempre relativa enquanto se transita na este física.
Os caminhos do coração se encontram, porém, enriquecidos da coragem, que se vitaliza com a esperança do bem, da humildade, que reconhece a própria fragilidade, e satisfaz-se com os dons do espírito - ao invés do tresvariado desejo de amealhar coisas de secundário importância - os serviços enobrecedores e a paz, que são a verdadeira segurança em relação às metas a conquistar.
Os caminhos do coração encontram-se iluminados pelo conhecimento da razão, que lhes clareia o leito, facilitando o percurso.
*
Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.
Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.
Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.
Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.
Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direção da plenitude espiritual.
Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

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